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quarta-feira, 27 de maio de 2015
Em dia de festa na universidade.
Chega de enrolação!
Temos que começar a contar os causos dessa vida bandida.
Era dia de festa na universidade. O tema causou reboliço por todo o campus e todo mundo estava muito animado: Festa Brega! O legal dessas festas é que podemos soltar “a franga”, deslizar no visual e fazer a moda gritar que quanto pior estiver, melhor. E é claro, festas assim são as mais engraçadas. O importante é “encarnar o personagem”.
Eu ainda era caloura na faculdade e quem já viveu essa fase sabe muito bem o que significa: você não está nem aí pra nada, o mundo parece ser todo seu, a liberdade e a independência (pelo menos a sensação delas) parecem tomar conta de todo o seu ser e tudo o que você mais quer é aproveitar o máximo, seja lá o que isso signifique para você. No meu caso, isso significava levar a vida mais bandida que eu conseguisse manter: festas, bebida, amigos e… homens.
Curti a festa toda com meus amigos, tiramos muitas fotos e como era ainda o começo do ano aproveitei para “socializar”, conhecer pessoas. Devo falar que reguei tudo isso com alcóol e o resultado foi que, no meio da noite, já muito bêbada, eu fiquei com um cara.
Nunca o tinha visto antes. Mas isso não fazia a menor diferença… Nos esbarramos no caminho para o bar e foi o que bastou. Nenhuma palavra, nada! Começamos a nos beijar loucamente. Dali fomos para fora do salão, onde o pega ficou muito, muito intenso. Eu nem sabia o nome dele… me lembrei de perguntei depois, quando já não fazia nenhuma diferença se ele se chamasse “Ariosvaldo”, “Josemar”, “Erivelto” ou qualquer outro nome não muito… atraente, digamos.
A festa estava acabando e anunciaram que o onibus sairia em dez minutos (sim! universitários fretam ônibus para irem para as festas, não importa quão longe elas sejam). Falei que precisa ir e ele disse que iria comigo, para a minha casa. Falei que não, mas ele insistiu… e como já estávamos no inferno mesmo… Ele veio para casa comigo e a madrugada foi curta para todas as “promessas” da festa. Quando acordamos, naquele clima super desconfortável ele sugeriu um banho, o que eu tomei, afinal, um banho era tudo o que eu precisava. Mas foi debaixo do chuveiro que percebemos o que tinha acontecido e o pior, como tinha acontecido: não lembrávamos nem o nome um do outro…
Claro que eu pensei que isso não poderia dar certo, sob hipótese alguma, mas ele pediu meu telefone, eu passei - mas não esperava que ele ligasse, quem leva uma vida bandida sabe muito bem que em situações desse tipo homens raramente ligam - e ele me ligou. O resultado da festa brega foi um “affair” que durou quase seis meses com direito até a um pouco de sentimento. Mas para quem nasceu para viver uma vida bandida, envolvimento significa a necessida de colocar um ponto final.
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quarta-feira, 27 de maio de 2015
Em dia de festa na universidade.
Chega de enrolação!
Temos que começar a contar os causos dessa vida bandida.
Era dia de festa na universidade. O tema causou reboliço por todo o campus e todo mundo estava muito animado: Festa Brega! O legal dessas festas é que podemos soltar “a franga”, deslizar no visual e fazer a moda gritar que quanto pior estiver, melhor. E é claro, festas assim são as mais engraçadas. O importante é “encarnar o personagem”.
Eu ainda era caloura na faculdade e quem já viveu essa fase sabe muito bem o que significa: você não está nem aí pra nada, o mundo parece ser todo seu, a liberdade e a independência (pelo menos a sensação delas) parecem tomar conta de todo o seu ser e tudo o que você mais quer é aproveitar o máximo, seja lá o que isso signifique para você. No meu caso, isso significava levar a vida mais bandida que eu conseguisse manter: festas, bebida, amigos e… homens.
Curti a festa toda com meus amigos, tiramos muitas fotos e como era ainda o começo do ano aproveitei para “socializar”, conhecer pessoas. Devo falar que reguei tudo isso com alcóol e o resultado foi que, no meio da noite, já muito bêbada, eu fiquei com um cara.
Nunca o tinha visto antes. Mas isso não fazia a menor diferença… Nos esbarramos no caminho para o bar e foi o que bastou. Nenhuma palavra, nada! Começamos a nos beijar loucamente. Dali fomos para fora do salão, onde o pega ficou muito, muito intenso. Eu nem sabia o nome dele… me lembrei de perguntei depois, quando já não fazia nenhuma diferença se ele se chamasse “Ariosvaldo”, “Josemar”, “Erivelto” ou qualquer outro nome não muito… atraente, digamos.
A festa estava acabando e anunciaram que o onibus sairia em dez minutos (sim! universitários fretam ônibus para irem para as festas, não importa quão longe elas sejam). Falei que precisa ir e ele disse que iria comigo, para a minha casa. Falei que não, mas ele insistiu… e como já estávamos no inferno mesmo… Ele veio para casa comigo e a madrugada foi curta para todas as “promessas” da festa. Quando acordamos, naquele clima super desconfortável ele sugeriu um banho, o que eu tomei, afinal, um banho era tudo o que eu precisava. Mas foi debaixo do chuveiro que percebemos o que tinha acontecido e o pior, como tinha acontecido: não lembrávamos nem o nome um do outro…
Claro que eu pensei que isso não poderia dar certo, sob hipótese alguma, mas ele pediu meu telefone, eu passei - mas não esperava que ele ligasse, quem leva uma vida bandida sabe muito bem que em situações desse tipo homens raramente ligam - e ele me ligou. O resultado da festa brega foi um “affair” que durou quase seis meses com direito até a um pouco de sentimento. Mas para quem nasceu para viver uma vida bandida, envolvimento significa a necessida de colocar um ponto final.
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