sábado, 30 de maio de 2015

Da série Contos


Meia noite. Ele estava ao meu lado, olhando para o teto. Ninguém sabia da nossa existência aqui no quarto. Todas as noites nós fazíamos isso, ele escalava minha janela, deitava na minha cama, sorria e dizia o quanto eu estava linda. Mas sempre que ouvíamos os passos em direção ao meu quarto ele desaparecia. Minha mãe aparecia no meu quarto pra me dar um beijo de boa noite. Dei um suspiro firme, a convencendo que estava dormindo. Assim, ele me 
tomou novamente em seus braços, seu coração batia forte.
- acho que nunca vou me acostumar com isso.

Ele ria, mas não disfarçava o nervosismo. Eu o entendia, não era fácil viver um amor proibido por todos. Mas quem poderia nos julgar? Nosso amor era lindo.
- Eu te amo. – passei a mão nos seus braços – vamos passar por tudo isso não é?

Mesmo no escuro, podia ver seus olhos. Tão brilhante quanto o seu sorriso.
- claro, não acha que eu escalo sua janela todos os dias por nada não é? – disse ele – faço isso por que também te amo.

Depois de ficar algum tempo nos olhando. Ele me beija, alimentando as borboletas que existiam em voar no meu estomago. Assim ficamos aproveitando nossas horas juntos e feliz, curtindo o amor proibido. Até o amanhecer.

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sábado, 30 de maio de 2015

Da série Contos


Meia noite. Ele estava ao meu lado, olhando para o teto. Ninguém sabia da nossa existência aqui no quarto. Todas as noites nós fazíamos isso, ele escalava minha janela, deitava na minha cama, sorria e dizia o quanto eu estava linda. Mas sempre que ouvíamos os passos em direção ao meu quarto ele desaparecia. Minha mãe aparecia no meu quarto pra me dar um beijo de boa noite. Dei um suspiro firme, a convencendo que estava dormindo. Assim, ele me 
tomou novamente em seus braços, seu coração batia forte.
- acho que nunca vou me acostumar com isso.

Ele ria, mas não disfarçava o nervosismo. Eu o entendia, não era fácil viver um amor proibido por todos. Mas quem poderia nos julgar? Nosso amor era lindo.
- Eu te amo. – passei a mão nos seus braços – vamos passar por tudo isso não é?

Mesmo no escuro, podia ver seus olhos. Tão brilhante quanto o seu sorriso.
- claro, não acha que eu escalo sua janela todos os dias por nada não é? – disse ele – faço isso por que também te amo.

Depois de ficar algum tempo nos olhando. Ele me beija, alimentando as borboletas que existiam em voar no meu estomago. Assim ficamos aproveitando nossas horas juntos e feliz, curtindo o amor proibido. Até o amanhecer.

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